Análise de Fatores que Afetam a Sustentabilidade de Repositórios de Recursos Educacionais Abertos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24215/18509959.35.e8

Palabras clave:

Recursos Educacionais Abertos, Repositórios, Sustentabilidade

Resumen

A provisão de Recursos Educacionais Abertos (REA) é feita através de serviços como repositórios e referatórios, os quais demandam esforços significativos para serem criados e mantidos. A sustentabilidade desses serviços é usualmente avaliada pela perspectiva financeira. Nesse estudo, buscamos investigar, através de uma revisão sistemática da literatura (RSL) revisada por pares, em português e espanhol, quais fatores impactam a sustentabilidade de serviços REA. A RSL retornou um número limitado de estudos, indicando uma lacuna. Fazendo uso de literatura expandida, um grupo de 13 fatores foram avaliados, por cinco mantenedores de serviços REA, como uma forma de autoavaliação da sustentabilidade dos seu serviços. Os participantes avaliaram os fatores, indicando que a maioria se constitui como relevante para a sustentabilidade de serviços, o que apoia a perspectiva de que a sustentabilidade de serviços REA inclui, mas vai além de recursos financeiros.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

CETIC.br, “TIC Educação: Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras,” CGI.br, São Paulo, 2022.

CETIC.br, “Portal de dados,” 2022. [Online]. Disponível: https://data.cetic.br/ (acessado Jan. 20, 2022).

M. E. K. Buzato, D. P. da Silva, D. S. Coser, N. N. de Barros, and R. S. Sachs, “Remix, mashup, paródia e companhia: por uma taxonomia multidimensional da transtextualidade na cultura digital,” Revista Brasileira de Linguística Aplicada, vol. 13, no. 4, pp. 1191–1221, 2013.

N. Pretto, “Redes colaborativas, ética hacker e educação,” Educação em Revista, vol. 26, no. 3, pp. 305–316, 2010.

A. Rocha de Souza and T. Amiel, “Guia Direito Autoral e Educação Aberta e a Distância: Perguntas e Respostas,” Internetlab, São Paulo, 2021. [Online]. Disponível: http://remix.internetlab.org.br/GuiaEAD-PerguntasRespostas.pdf

P. Díaz Charquero, “Derecho de autor y acceso al conocimiento en América Latina. Base de datos sobre excepciones al derecho de autor y escenarios que evidencian el atraso normativo,” Informatio, vol. 27, no. 1, pp. 55–76, Jun. 2022, doi: http://doi.org/ 10.35643/info.27.1.11

E. Magrani, “Exceções e limitações no direito autoral brasileiro: Críticas à restritividade da lei brasileira, historicidade e possíveis soluções,” Revista da EMARF, vol. 30, no. 1, pp. 147–197, 2019.

S. Branco and W. Gaspar, O que é Creative Commons. Rio de Janeiro: FGV, 2013. [Online]. Disponível: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/11461/O%20que%20%C3%A9%20Creative%20Commons.pdf

CETIC.br, TIC Educação 2018. Brasília: NIC.br, 2019. [Online]. Disponível: https://cetic.br/media/docs/publicacoes/216410120191105/tic_edu_2018_livro_eletronico.pdf

T. Soares and T. Amiel, “A abertura e seus descontentes: Desafios na adoção de arquiteturas de educação aberta no Brasil,” in Proceedings of the XIII Latin-American Conference on Learning Technologies, São Paulo: Mackenzie, 2018, doi: http://doi.org/10.1109/LACLO.2018.00082

UNESCO, “Recommendation on Open Educational Resources,” 2019. [Online]. Disponível: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373755 (acessado Mai. 18, 2023).

D. Furtado and T. Amiel, Guia de bolso da educação aberta. Brasília: Iniciativa Educação Aberta/CEAD-UnB, 2020. [Online]. Disponível: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/564609

M. P. T. Miravalles, “Evolución e impacto de los recursos abiertos en la educación para todos,” Revista Iberoamericana de Educación, vol. 55, no. 5, Art. no. 5, Jun. 2011, doi: http://doi.org/10.35362/rie5551568.

S. A. da Silveira, “Formatos abertos,” in Recursos Educacionais Abertos: Praticas colaborativas e políticas públicas, B. Santana, C. Rossini, and N. D. L. Pretto, Eds., São Paulo/Salvador: Casa da Cultura Digital/Edufba, 2012, pp. 109–120. [Online]. Available: http://www.aberta.org.br/livrorea/livro/Rea_espanhol%20final.pdf

S. A. da Silveira, Software livre: A luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Perseu Abramo, 2018. Acessado: Mai. 20, 2023. [Online]. Disponível: http://bibliotecadigital.fpabramo.org.br/xmlui/handle/123456789/299

J. Atenas and L. Havemann, “Questions of quality in repositories of open educational resources: a literature review,” Research in Learning Technology, vol. 22, Jul. 2014, doi: http://doi.org/10.3402/rlt.v22.20889.

A. A. Zanin, “Recursos educacionais abertos e direitos autorais: análise de sítios educacionais brasileiros,” Revista Brasileira de Educação, vol. 22, no. 71, 2017, Acessado: Jan. 20, 2023. [Online]. Disponível: https://doi.org/10.1590/S1413-24782017227174

T. Amiel and T. C. Soares, “Identifying Tensions in the Use of Open Licenses in OER Repositories,” The International Review of Research in Open and Distributed Learning, vol. 17, no. 3, 2016, doi: http://doi.org/10.19173/irrodl.v17i3.2426.

W. Moreira, “Revisão de literatura e desenvolvimento científico: conceitos e estratégias para confecção,” Janus, vol. 1, no. 1, Art. no. 1, 2004, Acessado: Jan. 30, 2023. [Online]. Disponível: http://unifatea.com.br/seer3/index.php/Janus/article/view/102

A. Ramos, P. M. Faria, and Á. Faria, “Revisão sistemática de literatura: contributo para a inovação na investigação em Ciências da Educação,” Rev. Diálogo Educ., vol. 14, no. 41, p. 17, Jul. 2014, doi: http://doi.org/10.7213/dialogo.educ.14.041.DS01.

S. G. Bucarey and M. A. Ciciliano, “Recursos Educacionais Abertos na Faculdade de Medicina da Universidade Austral do Chile, projeto AUS1410,” Formación Universitaria, vol. 10, no. 2, pp. 23–30, 2017, doi: http://doi.org/10.4067/S0718-50062017000200004

T. Coughlan and L.-A. Perryman, “Más allá de la torre de marfil: un modelo para potenciar las comunidades de aprendizaje informal y desarrollo mediante prácticas educativas abiertas,” RUSC. Universities and Knowledge Society Journal, vol. 10, no. 1, pp. 135–150, 2013.

G. M. dos S. Ferreira, “De conteúdo a recurso, prática e pedagogia: sobre o movimento REA e suas ramificações,” Revista Educação e Cultura Contemporânea, vol. 9, no. 18, pp. 20–37, 2012.

F. J. M. Gutierrez, “Implementacion de Recursos Educativos Abiertos (REA) a traves del portal TEMOA (Knowledge Hub) del Tecnologico de Monterrey, Mexico,” Formación Universitaria, vol. 3, no. 5, pp. 9–20, 2010, doi: http://doi.org/10.4067/S0718-50062010000500003.

A. G. Méndez, E. B. Arias, and J. Q. Vives, “Estimación de calidad de objetos de aprendizaje en repositorios de recursos educativos abiertos basada en las interacciones de los estudiantes,” Educación XX1: Revista de la Facultad de Educación, vol. 21, no. 1, pp. 285–302, 2018.

N. Pedro, J. Monteiro, and M. Fonte, “Inovação pedagógica em e-Learning: proposta de um framework de (auto) avaliação de práticas no ensino superior,” Experiências de inovação didática no ensino superior, pp. 257–270, 2015.

J. V. B. Aguilar, “Rúbricas para evaluar Recursos Educativos Abiertos (REA),” TEMOA, Feb. 2011. Acessado: Jan. 31, 2023. [Online]. Disponível: https://web.archive.org/web/20190819161145/http://www.temoa.info/sites/default/files/OER_Rubrica.pdf

A. Lane, “Reflections on sustaining Open Educational Resources: an institutional case study,” eLearning Papers, no. 10, p. 2, 2008.

K. Ishmael et al., “Creating Systems of Sustainability: Four Focus Areas for the Future of PK-12 Open Educational Resources,” New America/ISTE, Oct. 2018. Acessado: Mai. 20, 2023. [Online]. Disponível: http://newamerica.org/education-policy/policy-papers/creating-systems-sustainability-four-focus-areas-future-pk-12-open-educational-resources/

D. Wiley, “On the sustainability of open educational resource initiatives in higher education,” OECD, 2007. [Online]. Disponível: http://www.oecd.org/dataoecd/33/9/38645447.pdf

A. Tlili, F. Nascimbeni, D. Burgos, X. Zhang, R. Huang, and T.-W. Chang, “The evolution of sustainability models for Open Educational Resources: Insights from the literature and experts,” Interactive Learning Environments, pp. 1–16, 2020, doi: http://doi.org/10.1080/10494820.2020.1839507

D. E. Wiley, L. Williams, D. DeMarte, and J. Hilton, “The Tidewater Z-Degree and the INTRO Model for Sustaining OER Adoption,” Archivos Analíticos de Políticas Educativas, vol. 24, no. 1, p. 15, 2016, doi: https://doi.org/10.14507/epaa.24.1828.

D. Annand, “Developing a Sustainable Financial Model in Higher Education for Open Educational Resources,” The International Review of Research in Open and Distributed Learning, vol. 16, no. 5, p. 15, Sep. 2015, doi: http://doi.org/10.19173/irrodl.v16i5.2133.

G. Santos-Hermosa, N. Ferran-Ferrer, and E. Abadal, “Repositories of open educational resources: An assessment of reuse and educational aspects,” International review of research in open and distributed learning, vol. 18, no. 5, pp. 84–120, 2017.

J. A. T. Sainz, “Metodología para la organización de los Recursos Educativos Abiertos en la carrera de Educación Laboral-Informática,” Mendive, vol. 18, no. 1, pp. 102–115, 2020.

V. Rodés-Paragarino, A. Gewerc-Barujel, and M. Llamas-Nistal, “Use of Repositories of Digital Educational Resources: State-of-the-Art Review,” IEEE Revista Iberoamericana de Tecnologias del Aprendizaje, vol. 11, no. 2, pp. 73–78, May 2016, doi: http://doi.org/10.1109/RITA.2016.2554000.

Publicado

2023-09-13

Cómo citar

[1]
R. da Cruz de Mesquita y T. Amiel, «Análise de Fatores que Afetam a Sustentabilidade de Repositórios de Recursos Educacionais Abertos», TEyET, n.º 35, p. e8, sep. 2023.