Implementação de realidade aumentada móvel como meio de engajamento para o aprendizado de anatomia vegetal em tempos de ensino remoto

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24215/18509959.33.e7

Palabras clave:

Realidade aumentada, Ensino e aprendizagem de anatomia vegetal, Tecnologias na educação, Ensino remoto

Resumen

Os avanços sobre a introdução e utilização das tecnologias na educação permitem o gradativo favorecimento da mediação entre educandos e os objetos do conhecimento. Na área da anatomia vegetal, a Realidade Aumentada (RA) tem grande potencial, pois oferece aos educandos a experimentação da função de um microscópio a partir de seu smartphone. Nesse sentido, avaliou-se o fato de o aluno estar ativamente envolvido através do seu próprio dispositivo móvel, captando imagens da apresentação e vendo como esta é ampliada, representa um aumento da motivação face à alternativa de projeção sequencial das imagens pelo professor. Para isso, foram consideradas as perspectivas tecnológicas e pedagógicas, tendo sido aplicados questionários pré e pós-teste com duas turmas de ensino superior, totalizando 18 educandos. Com os resultados da aplicação, foi possível perceber que a utilização da tecnologia de RA contribui significativamente para o aumento no engajamento dos alunos e para o entendimento de conteúdos abstratos a partir da sobreposição de cortes anatômicos sobre imagens de partes vegetais macroscópicas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Felipe Becker Nunes, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorado em Informática na Educação (PPGIE/UFRGS/Brasil)

Mestrado em Ciências da Computação (PPGI/UFSM/Brasil)

Citas

T. A. W. Bates, Educar na era digital. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017. Disponível em: http://www.abed.org.br/arquivos/Educar_na_Era_Digital.pdf.

A. L. Rodrigues, “Dificuldades, constrangimentos e desafios na integração das tecnologias digitais no processo de formação de professores,” in Atas do III Congresso Internacional das TIC na Educação, Universidade de Lisboa, 2014, pp. 838-846, doi: https://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n4.p354-373.

R. Tori, M. S. Hounsell, Introdução a realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: Editora SBC, 2018.

R. Azuma et al., “Recent advances in augmented reality,” IEEE Computer Graphics and applications, vol. 21, no. 6, pp. 34-47, 2001. doi: 10.1109 / 38.963459.

E. F. Oliveira, “Ensino de geografia e educação 4.0: caminhos e desafios na era da inovação,” Revista Amazônica sobre Ensino de Geografia, vol. 1, no. 1, pp. 62-72, 2019.

R. M. Alves, “Ensino de botânica na educação superior: investigação e análise dos obstáculos no processo ensino-aprendizagem em instituições públicas do Amapá, Brasil,” M. S. tese, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA, 2020.

J. Wandersee, E. Schussler, “Towards a theory of plant blindness,” Plant Science Bulletin, vol. 47, no. 1, pp. 2-9, 2001.

E. Melo et al., “A aprendizagem de botânica no ensino fundamental; dificuldades e desafios,” Scientia Plena, vol. 8, no. 10, pp. 1-8, 2012. Disponível em: https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/492/575.

S. Ursi, P. P. Barbosa, “Fotossíntese; abordagem em curso de formação docente continuada oferecido na modalidade Educação a Distância,” Revista da SBEnBio, vol. 7, no. 7, pp. 198-208, 2020. Disponível em: http://botanicaonline.com.br/geral/arquivos/@Ursi%20e%20Barbosa%202014%20ENEBIO.pdf.

R. C. Nunes, “Um olhar sobre a evasão de estudantes universitários durante os estudos remotos provocados pela pandemia do COVID-19,” Research, Society and Development, vol. 10, no. 3, 2021, doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13022.

R. Arslan, M. Kofoglu, C. Dargut, “Development of augmented reality application for biology education,” Journal of Turkish Science Education, vol. 17, no. 1, pp. 62-72, 2020, doi: 10.36681/tused.2020.13).

A. Nesterov et al., “Augmented reality in engineering education: Opportunities and advantages,” Communictions-Scientific letters of the University of Zilina, vol. 19, no. 4, pp. 117-120, 2017. Disponível em: http://komunikacie.uniza.sk/index.php/communications/article/view/280.

C. Erbas, V. Demirer, “The effects of augmented reality on students’ academic achievement and motivation in a biology course,” J Comput Assist Scientia, vol. 35, no. 3, pp. 450-458, 2019, doi: https://doi.org/10.1111/jcal.12350.

J. Wandersee, E. Schussler, “Preventing plant blindness,” The American Biology Teacher, vol. 61, no. 2, pp. 284-286, 1999.

A. Salatino, M. Buckeridge, “Mas de que te serve saber botânica?,” Estudos Avançados, vol. 30, no. 87, pp. 177-196, 2019, doi: https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870011.

A. Neves, M. Bundchen, C. P. Lisboa, “Cegueira botânica: é possível superá-la a partir da Educação?,” Ciênc. Educ., vol. 25, no. 3, pp. 745-762, 2019, doi: https://doi.org/10.1590/1516-731320190030009.

M. F. F. Garcia, “Repensando a botânica,” in Coletânea do 7º Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia, São Cristóvão, SE, 2016, pp. 87-102.

M. C. Feitosa, “Ensino remoto: o que pensam os alunos e professores?,” in V Congresso sobre Tecnologias na Educação, João Pessoa, PB, 2020, doi: https://doi.org/10.5753/ctrle.2020.11383.

M. G. R. Grossi, S. D. B. Borja, “A neurociência e a educação e distância: um diálogo necessário,” Tempos e Espaços em Educação, vol. 9, no.19, pp. 87-102, 2016, doi: https://doi.org/10.20952/revtee.v9i19.5598.

F. Herpich, “Atividade cerebral no uso de recursos educacionais em realidade aumentada: uma análise da atenção do aprendiz,” in Anais do XIXX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), 2018, doi: http://dx.doi.org/10.5753/cbie.sbie.2018.1858.

M. Akçayir et al., “Augmented reality in Science laboratories: the effect of augmented reality on university students’ laboratory skills and attitudes toward,” Computers in Human Behavior, vol. 57, pp. 334-342, 2016, doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.chb.2015.12.054.

L. Araujo, “DoctorBio: um estudo de caso sobre a utilização de recursos de realidade aumentada no ensino de ciências biológicas,” in Anais do XXIII Workshop de Informática na escola (WIE), 2017, doi: 10.5753/cbie.wie.2017.294.

A. C. Silveira, “Proposta de material didático virtual para o ensino de botânica,” M. S. tese, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2019.

D. S. Lindenmaier, “Herbários digitais: uma experiência no ensino de botânica através da arborização e tecnologias de informação e comunicação (TIC)” Vivências, vol. 13, no. 24, pp. 227-235, 2017.

S. C. Vergara, Projeto e relatórios de pesquisa em administração. Rio de Janeiro: Atlas, 2020.

R. K. Yin, Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Lopes et al., “Inovações educacionais com o uso da realidade aumentada: uma revisão sistemática,” Educação em Revista, vol. 35, 2019, doi: https://doi.org/10.1590/0102-4698197403

E. A. Costa, R. A. Duarte, J. A. Gama, “A gamificação da botânica: uma estratégia para a cura da “cegueira botânica”,” Revista Insignare Scientia, vol. 2, no. 4, pp. 79-99, 2019, doi: https://doi.org/10.36661/2595-4520.2019v2i4.10981.

A. A. S. Ribeiro, A. B. O. Siqueira, S. H. Macedo, “Realidade aumentada aplicada ao ensino e aprendizagem do campo magnético de um ímã em forma de ferradura,” Novas Tecnologias Educação, vol. 11, no. 3, 2013.

Publicado

2022-12-30

Cómo citar

[1]
L. Gonçalves da Cunha y F. Becker Nunes, «Implementação de realidade aumentada móvel como meio de engajamento para o aprendizado de anatomia vegetal em tempos de ensino remoto», TEyET, n.º 33, p. e7, dic. 2022.

Número

Sección

Artículos originales

Artículos más leídos del mismo autor/a