Práticas com Simulações Computacionais para Melhoria de Desempenho para Lidar com Situações de Emergências

Autores/as

  • Dauster Souza Pereira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
  • José Valdeni de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alberto Bastos do Canto Filho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Paulo Santana Rocha Instituto Evandro Chagas
  • Rafaela Ribeiro Jardim Instituto Federal Farroupilha
  • Francisco Euder dos Santos Instituto Federal de Rondônia
  • Priscilla Perez da Silva Pereira Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.24215/18509959.23.e07

Palabras clave:

Ferramenta tecnológica; Emergência médica; Simulação computacional; Ensino-aprendizagem.

Resumen

Este artigo é um recorte de uma proposta de pesquisa que visa utilizar a simulação computacional como ferramenta de apoio para o processo ensino-aprendizagem. A pesquisa envolveu 48 participantes. Na fase de diagnóstico preliminar, aproximadamente 80% dos estudantes avaliaram que o uso das simulações facilitaria ou facilitaria muito o aprendizado teórico-prático, 16% já utilizaram esse recurso durante os estudos e todos gostariam de ter acesso aos mesmos durante às aulas, porém 62% relataram que entendem pouco sobre o uso dessas ferramentas no processo de aprendizado. Já na fase de protótipo da simulação, os participantes foram submetidos a um pré-teste e um pós-teste com onze questões objetivas referentes a situações emergenciais relacionadas à crise convulsiva e crise asmática. A média de acertos no pré-teste, ou seja, antes de participar da simulação foi 5,15 (DP:1,77). Após participarem das simulações a média de acertos passou para 8,93 (DP:1,6; p<0,01). Concluiu-se que simulação não está sendo utilizada no contexto educacional dos participantes desta pesquisa. Os resultados da aplicação do experimento mostraram uma melhoria de desempenho dos participantes de modo a poder afirmar que as simulações podem contribuir para o aprendizado sobre atendimento pré-hospitalar nas emergências médicas do tipo crise convulsiva e crise asmática.

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Biografía del autor/a

Dauster Souza Pereira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

Doutorando em Informática na Educação (PPGIE/UFRGS), Mestrado em Educação Escolar, Especialista em Sistemas de Computação, Administração em Redes Linux, Informática na Educação e Metodologia do Ensino Superior.

José Valdeni de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorado em Informática, Mestrado em Ciências da Computação. Professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Alberto Bastos do Canto Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorado em Informática na Educação, Mestrado em Ciência da Computação. Professor associado no Curso de Pós-Graduação em Informática na Educação e na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Paulo Santana Rocha, Instituto Evandro Chagas

Doutorando em Informática na Educação (PPGIE/UFRGS), Mestrado em Ciência da Computação, Especialista em Desenvolvimento de Aplicações para Internet.

Rafaela Ribeiro Jardim, Instituto Federal Farroupilha

Doutoranda em Informática na Educação (PPGIE/UFRGS), Mestrado em Ciência da Computação.

Francisco Euder dos Santos, Instituto Federal de Rondônia

Doutorando em Informática na Educação (PPGIE/UFRGS), Mestrado em Educação Escolar, Especialista em Educação Empreenderora e Segurança em Sistemas de Informação.

Priscilla Perez da Silva Pereira, Universidade Federal de Rondônia

Doutora em Ciências da Saúde, Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Professora adjunto da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

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Publicado

2019-07-11

Cómo citar

[1]
D. S. Pereira, «Práticas com Simulações Computacionais para Melhoria de Desempenho para Lidar com Situações de Emergências», TEyET, n.º 23, p. e07, jul. 2019.

Número

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