Comunicação alternativa e ampliada e o desenvolvimento intelectual de crianças e adolescente com paralisia cerebral no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.24215/18509959.22.e08Palabras clave:
Matrizes progressivas coloridas de Raven, Comunicação alternativa e ampliada, Tecnologia assistiva, Paralisia cerebral, Desenvolvimento intelectualResumen
Crianças e adolescentes com paralisia cerebral e privados de comunicação efetiva podem também ter seu desenvolvimento intelectual dificultado. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes com paralisia cerebral e necessidades complexas de comunicação em uma escola especial no Brasil, baseado no uso de comunicação alternativa e ampliada (CAA). Quinze indivíduos com paralisia cerebral (idade média: 11a3m ± 2a9m) foram avaliados: 9 usavam CAA (seis meninos, 11a9m ± 3a4m) e seis não usavam (3 meninos, 10a6m ± 1a6m). As Matrizes Progressivas Coloridas de Raven – Escala Especial (CPM) foram usadas para a avaliação intelectual. Os que utilizavam a CAA obtiveram uma média de 25.89, os que não usavam 5.83 (p=0.012). Os resultados indicam que nesse coorte existe uma diferença significativa entre o desenvolvimento intelectual dos que usam CAA e dos que não a usam.
Descargas
Citas
[2] L. W. Braga, Cognição e Paralisia Cerebral: Piaget e Vygotsky em questão. Brasilia: SarahLetras, 1995.
[3] L. S. Vigotski, Pensamento e Linguagem, 2nd ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
[4] R. B. Cattell, Intelligence: Its Structure, Growth and Action. Elsevier, 1987.
[5] I. novak et al., “A systematic review of interventions for children with cerebral palsy: State of the evidence,” Dev. Med. Child Neurol., vol. 55, no. 10, pp. 885–910, 2013.
[6] O. W. Sacks, Vendo Vozes. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
[7] M. Muszkat and T. S. G. Cardoso, “Neuroplasticidade e intervenções precoces,” in Neuropsicologia do desenvolvimento: infância e adolescência, J. F. Salles, V. G. Haase, and L. F. Malloy-Diniz, Eds. Porto Alegre: Artmed, 2016, pp. 161–166.
[8] S. A. Raver, Early Childhood Special Education - 0 to 8 years: Strategies for positive outcomes. New Jersey: Pearson, 2009.
[9] S. Baxter, P. Enderby, P. Evans, and S. Judge, “Barriers and facilitators to the use of high-technology augmentative and alternative communication devices: A systematic review and qualitative synthesis,” Int. J. Lang. Commun. Disord., vol. 47, no. 2, pp. 115–129, 2012.
[10] M. Topia and C. Hocking, “Enabling development and participation through early provision of augmentative and alternative communication,” New Zel. J. Occup. Ther., vol. 59, no. 1, pp. 24–30, 2012.
[11] F. Bortagarai and A. P. Ramos, “A Comunicação Suplementar e/ou alternativa na sessão de fisioterapia,” Rev. CEFAC, vol. 15, no. 3, pp. 561–571, Jun. 2013.
[12] C. C. Cesa, A. P. Ramos-Souza, and T. M. Kessler, “Novas perspectivas em comunicação suplementar e/ou alternativa a partir da análise de periódicos internacionais,” Rev. CEFAC, vol. 12, no. 5, pp. 870–880, Oct. 2010.
[13] R. Primi and T. C. Nakano, “Inteligência,” in Neuropsicologia Hoje, 2nd ed., F. H. Santos, V. M. Andrade, and O. F. A. Bueno, Eds. Porto Alegre: Artmed, 2015, pp. 49–58.
[14] A. R. Luria, Fundamentos da neuropsicologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1981.
[15] M. A. L. Nicolelis, Beyond Boundaries: the new neuroscience of connecting brains with machines and how it will change our lives. New York, 2011.
[16] M. Romski, R. A. Sevcik, A. Barton-Hulsey, and A. S. Whitmore, “Early Intervention and AAC: What a Difference 30 Years Makes,” Augment. Altern. Commun., vol. 31, no. 3, pp. 181–202, Jul. 2015.
[17] A. L. Angelini, I. C. B. Alves, E. M. Custódio, W. F. Duarte, and J. L. M. Duarte, Matrizes progressivas coloridas de Raven - Escala Especial. São Paulo: Centro editor de testes e pesquisa em psicologia, 1999.
[18] S. C. O. Limongini, Paralisia Cerebral: linguagem e cognição, 2nd ed. Carapicuíba: Pró-Fono, 1998.
[19] C. A. B. Montenegro and J. Rezende Filho, Rezende Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro, 2014.
[20] S. M. Paulon, L. B. L. Freitas, and G. S. Pinho, Documento Subsidiário à inclusão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.
[21] A. C. R. M. Matiskei, “Políticas públicas de inclusão educacional: desafios e perspectivas,” Educ. em Rev., no. 23, pp. 185–202, Jun. 2004.
[22] C. U.- URBS, “Sistema de Transporte de Ensino Especial - SITES,” 2018. [Online]. Available: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/acessibilidade/sites. [Accessed: 02-Feb-2018].
[23] P. da R. C. C. S. para A. Jurídicos, Decreto No 7.611, de 17 de nobembro de 2011. Brasil, 2011.
[24] C. E. de Educação, Deliberação No 02/2016. Parana, 2016.
[25] P. Nohama, D. H. Matias, and M. Jordan, “Comunicação Alternativa e Ampliada para o Brasileiro,” in Linguagem e comunicação alternativa, E. J. Manzini, M. C. Marquezine, E. D. O. Tanaka, D. S. Fujisawa, and R. M. Busto, Eds. Londrina: ABPEE, 2009, pp. 29–45.
[26] A.-A. eu Consigo, “Livox.” [Online]. Available: www.agoraeuconsigo.org.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor y licencias
Los artículos aceptados para publicación tendrán la licencia de Creative Commons BY-NC. Los autores deben firmar un acuerdo de distribución no exclusiva después de la aceptación del artículo.